segunda-feira, 1 de junho de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Dedicatória
Lamento profundamente,
poetar não saber,
para distintamente lembrar,
não apenas no seio familiar,
alguém a nunca esquecer
pela sua razão de ser.
Por este motivo,
pretendo somente "escrevinhar".
Apenas partilhar,
o meu sentir...
o meu pensar...
simplesmente, o meu dedicar...
Há sete anos o conheci.
De imediato o admirei
pela ternura do seu olhar
e a candura no tratar.
Reservado no silêncio,
atento a cada momento.
Infelizmente,
o vi adoecendo...
Alegremente foi vivendo,
graças, a alguém muito especial.
Não apenas no singular,
sem dúvida, no plural!
Dignas de referência tal
pois, como Elas não há igual!
Periodicamente,
O fui visitando.
Observando e constatando
que apesar da mente ausente,
sempre esteve presente!
Num ambiente tranquilo,
comodamente sentado,
sempre O fui encontrar
e, muito acarinhado,
serenamente costumava estar.
Ao invadir O seu espaço,
angustiada ficava
pela realidade por Ele não percepcionada.
No entanto, quando solicitada
uma resposta,
um gesto,
um olhar,
um simples pestanejar,
uma atitude...
Permitia-me,
se por um lado, aliviar,
por outro, ainda recalcar,
a enorme impotência já sentida
na gestão desta situação.
Simultaneamente incompreendida,
porém, nunca reflectida,
muito menos transmitida
aquando de uma interacção.
É com saudade
que O recordo
e admiração analiso
o percurso de uma vida,
a mensagem por si transmitida,
não necessariamente redigida,
mas, exemplarmente vivida.
Agora,
esperança sinto,
expectativas criei,
de um dia O encontrar
e nessa altura lhe explicar
o que aqui expressei.
No "Filicarias" fica
o meu testemunhar,
um humilde dedicar
e, assim, O homenagear.
Carla Costa - Resende, 19 de Abril de 2009
poetar não saber,
para distintamente lembrar,
não apenas no seio familiar,
alguém a nunca esquecer
pela sua razão de ser.
Por este motivo,
pretendo somente "escrevinhar".
Apenas partilhar,
o meu sentir...
o meu pensar...
simplesmente, o meu dedicar...
Há sete anos o conheci.
De imediato o admirei
pela ternura do seu olhar
e a candura no tratar.
Reservado no silêncio,
atento a cada momento.
Infelizmente,
o vi adoecendo...
Alegremente foi vivendo,
graças, a alguém muito especial.
Não apenas no singular,
sem dúvida, no plural!
Dignas de referência tal
pois, como Elas não há igual!
Periodicamente,
O fui visitando.
Observando e constatando
que apesar da mente ausente,
sempre esteve presente!
Num ambiente tranquilo,
comodamente sentado,
sempre O fui encontrar
e, muito acarinhado,
serenamente costumava estar.
Ao invadir O seu espaço,
angustiada ficava
pela realidade por Ele não percepcionada.
No entanto, quando solicitada
uma resposta,
um gesto,
um olhar,
um simples pestanejar,
uma atitude...
Permitia-me,
se por um lado, aliviar,
por outro, ainda recalcar,
a enorme impotência já sentida
na gestão desta situação.
Simultaneamente incompreendida,
porém, nunca reflectida,
muito menos transmitida
aquando de uma interacção.
É com saudade
que O recordo
e admiração analiso
o percurso de uma vida,
a mensagem por si transmitida,
não necessariamente redigida,
mas, exemplarmente vivida.
Agora,
esperança sinto,
expectativas criei,
de um dia O encontrar
e nessa altura lhe explicar
o que aqui expressei.
No "Filicarias" fica
o meu testemunhar,
um humilde dedicar
e, assim, O homenagear.
Carla Costa - Resende, 19 de Abril de 2009
A morte chega cedo
A morte chega cedo,
Pois breve é toda vida
O instante é o arremedo
De uma coisa perdida.
O amor foi começado,
O ideal não acabou,
E quem tenha alcançado
Não sabe o que alcançou.
E tudo isto a morte
Risca por não estar certo
No caderno da sorte
Que Deus deixou aberto.
Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"
Pois breve é toda vida
O instante é o arremedo
De uma coisa perdida.
O amor foi começado,
O ideal não acabou,
E quem tenha alcançado
Não sabe o que alcançou.
E tudo isto a morte
Risca por não estar certo
No caderno da sorte
Que Deus deixou aberto.
Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"
Etiquetas:
A morte chega cedo. Poema de Fernando Pessoa
quarta-feira, 13 de maio de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
NASCER... MORRER... QUAL O MELHOR?
Nascemos como fruto do amor.
Morremos, vamos ao encontro do Amor!
Um dia entrei na história,
numa história sem rosto e sem nome até.
Sem consciência de mim,
nem do mundo em meu redor,
criança indefesa,
nasci.
Fui acordando pouco a pouco
ao deslumbramento das cores e das coisas,
á ternura do meu lar.
Era tudo tão bonito e puro;
sabia à manhã da criação,
da qual eu pensava ser o centro.
E, passo a passo,
comecei a ser eu.
Eu, na luz do dia,
eu, na escuridão da noite,
eu, na contingência que tudo limita
no tempo e no espaço.
E comecei a compreender
que, neste mundo,
por mais anos que vivesse,
nunca acordava de todo,
pois nunca chegaria a ser.
Adão destronado,
nunca foi para um tal paraíso que nasci.
Foi para um dia sem noite,
para um sol sem ocaso,
para um Amor sem fim e sem medida,
do qual o amor humano
não pode ser mais que um pálido reflexo.
Parcas implacáveis,
cortai-me as amarras do efémero.
Quero voar para o azul infinito,
da Certeza, da Verdade, do Bem.
Ó Morte, minha mãe,
tu que me geras para a Vida-vida,
sê benvinda!
Por ti vou nascer de vez,
por ti vou ser em plenitude,
por ti vou perder-me para sempre no Amor!
in, Oásis
Morremos, vamos ao encontro do Amor!
Um dia entrei na história,
numa história sem rosto e sem nome até.
Sem consciência de mim,
nem do mundo em meu redor,
criança indefesa,
nasci.
Fui acordando pouco a pouco
ao deslumbramento das cores e das coisas,
á ternura do meu lar.
Era tudo tão bonito e puro;
sabia à manhã da criação,
da qual eu pensava ser o centro.
E, passo a passo,
comecei a ser eu.
Eu, na luz do dia,
eu, na escuridão da noite,
eu, na contingência que tudo limita
no tempo e no espaço.
E comecei a compreender
que, neste mundo,
por mais anos que vivesse,
nunca acordava de todo,
pois nunca chegaria a ser.
Adão destronado,
nunca foi para um tal paraíso que nasci.
Foi para um dia sem noite,
para um sol sem ocaso,
para um Amor sem fim e sem medida,
do qual o amor humano
não pode ser mais que um pálido reflexo.
Parcas implacáveis,
cortai-me as amarras do efémero.
Quero voar para o azul infinito,
da Certeza, da Verdade, do Bem.
Ó Morte, minha mãe,
tu que me geras para a Vida-vida,
sê benvinda!
Por ti vou nascer de vez,
por ti vou ser em plenitude,
por ti vou perder-me para sempre no Amor!
in, Oásis
terça-feira, 14 de abril de 2009
Familiares
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Homenagem
Pe Dr. Joaquim Correia Duarte
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6 de Abril de 2009
Faleceu o Padre Albino de Almeida Matos
Faleceu no dia 25 de Março, na sua casa de Felgueiras (Resende), o Professor Doutor Albino de Almeida Matos, muito conhecido em Coimbra. Nasceu a 14 de Março de 1925 e frequentou os seminários de Resende e Lamego, depois do que foi ordenado no dia dos seus 23 anos por D. Ernesto Sena de Oliveira, que pouco depois foi transferido para Coimbra.
Alguns anos após ter sido professor e prefeito no Seminário Menor de Resende, veio para Coimbra, em 1957, onde se licenciou em 1962 e doutorou em 1977 em Filologia Clássica.
Dedicou-se ao ensino em representação do Instituto de Alta Cultura na Faculdade de Letras de Zurique (Suíça) e após o doutoramento na Universidade de Aveiro, onde, anos depois, conseguiu aí a criação da licenciatura em Clássicas. Ao mesmo tempo, apoiou a iniciativa de D. José Pedro da Silva de criar em Viseu um pólo da Universidade Católica Portuguesa, de que foi professor e seu primeiro Director.
Após a jubilação, fixou-se em Coimbra, tendo continuado desde 1977 a 2004 a celebrar a Eucaristia, de semana à 8,30 horas e aos domingos às 11 horas na igreja de Santa Cruz.
Atingido pela doença de Alzheimer, passou em 2006 definitivamente para a sua terra, onde faleceu, na quinta-feira, sendo a missa exequial, no dia 27, sido celebrada pelo Bispo de Lamego, D. Jacinto Botelho, que da Matriz o acompanhou ao cemitério da paróquia.
A toda a sua numerosa família, mas especialmente a suas irmãs D. Hermínia e D. Fernanda, que com ele conviveram até ao último dia, apresentamos as nossas sentidas condolências.
O seu condiscípulo,
J.G. Freire
Fonte:http://correiodecoimbra.blogspot.com/2009/04/faleceu-o-padre-albino-de-almeida-matos.html, disponível no dia 13 de Abril de 2009
Memórias
Este espaço visa registar as vivências do prof. Doutor Albino Matos, com o contributo de todos aqueles que com ele conviveram ao longo dos seus 84 anos.
Assim e simultaneamente, pretende-se enriquecer este blogue, recordando-o em diferentes contextos,pelo que se apela para a participação de todos.
Assim e simultaneamente, pretende-se enriquecer este blogue, recordando-o em diferentes contextos,pelo que se apela para a participação de todos.
Dedicatórias
Este espaço destina-se à divulgação de poemas, textos ou outros documentos que pretendam dedicar ao nosso querido Prof. Doutor Albino Matos.
Obras e artigos publicados
CONTROVÉRSIA
MATOS, Albino de Almeida, Priscilianismo ou não? Resposta ao Prof. Doutor Rosado Fernandes
Revista UA Letras nº2
MATOS, Albino de Almeida, Prisciliano visto através dos seus escritos
Revista UA Letras nº 6-7-8 COMEMORAÇÃO DOS 500 ANOS DA MORTE DA INFANTA E PRINCESA DONA JOANA
MATOS, Albino de Almeida, Santoral Hispânico. Hinos Acrósticos em Honra de Santo André e da Virgem
Revista UA Letras nº9-11
MATOS, Albino de Almeida,Curriculum Vitae
MATOS, Albino de Almeida, Camões e Santa Cruz de Coimbra
domingo, 12 de abril de 2009
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Pensamentos sobre DEUS
Nada te perturbe, nada te assuste, tudo passa. Deus nunca muda. A paciência tudo alcança. Quem a Deus tem, nada lhe falta. Só Deus basta!
(Santa Teresa d'Avila)
Fez-se tão pequeno - bem vês: um Menino! - para que te aproximes d'Ele com confiança.
(Josemaría Escrivá)
O mundo intriga-me, e não posso imaginar que este relógio exista e não haja relojoeiro.
(Voltaire)
Meu caminho é por mim fora, até chegar ao fim de mim e encontrar-me com Deus.
(Sebastião da Gama)
O homem não pode aperceber-se da ordem que reina na criação sem sentir alguma coisa da alegria de um filho que reencontra o rasto do pai.
(Frédéric Ozanam)
Não há nada de tão belo como aproximarmo-nos da Divindade e espalharmos os seus raios pela raça humana.(Beethoven)
É impossível proceder ao infinito na série dos seres que se geram sucessivamente. Deve-se admitir, por isso, que existe um ser necessário que tenha em si toda a razão de sua existência, e do qual procedam todos os outros seres. A este chamamos Deus.
(S. Tomás de Aquino)
O coração humano recusa-se a acreditar num universo sem uma finalidade.
(Kant)
Fizeste-nos, Senhor, para ti, e o nosso coração anda inquieto enquanto não descansar em ti.
(Santo Agostinho)
Na realidade, todas as coisas, todos os acontecimentos, para quem os sabe ler com profundidade, encerram uma mensagem que, em definitivo, remete para Deus.
(João Paulo II )
A Física moderna leva-nos necessariamente a Deus.
(Arthur Eddington)
Amar alguém significa ver essa pessoa como a Deus a concebeu.
(Dostoievsky)
Deus é a lei e o legislador do Universo.
(Albert Einstein)
Querer colocar em oposição a ciência natural e a religião... só pode ser coisa de gente ignorante nos dois assuntos.
(Paul Sabatier, Prémio Nobel de química de 1953)
É um cientista bem medíocre aquele que pretende poder passar sem fé ou sem Deus!
(Werner Von braun, criador dos foguetes que levaram o homem à lua)
Do meu telescópio, eu via Deus caminhar! A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta.
(Isaac Newton)
A coisa de maior extensão no mundo é o universo, a mais rápida é o pensamento, a mais sábia é o tempo e mais cara e agradável é realizar a vontade de Deus.
(Tales de Mileto)
Existem apenas duas maneiras de ver a vida. Uma é pensar que não existem milagres e a outra é pensar que tudo é um milagre.
(Albert Einstein)
(Santa Teresa d'Avila)
Fez-se tão pequeno - bem vês: um Menino! - para que te aproximes d'Ele com confiança.
(Josemaría Escrivá)
O mundo intriga-me, e não posso imaginar que este relógio exista e não haja relojoeiro.
(Voltaire)
Meu caminho é por mim fora, até chegar ao fim de mim e encontrar-me com Deus.
(Sebastião da Gama)
O homem não pode aperceber-se da ordem que reina na criação sem sentir alguma coisa da alegria de um filho que reencontra o rasto do pai.
(Frédéric Ozanam)
Não há nada de tão belo como aproximarmo-nos da Divindade e espalharmos os seus raios pela raça humana.(Beethoven)
É impossível proceder ao infinito na série dos seres que se geram sucessivamente. Deve-se admitir, por isso, que existe um ser necessário que tenha em si toda a razão de sua existência, e do qual procedam todos os outros seres. A este chamamos Deus.
(S. Tomás de Aquino)
O coração humano recusa-se a acreditar num universo sem uma finalidade.
(Kant)
Fizeste-nos, Senhor, para ti, e o nosso coração anda inquieto enquanto não descansar em ti.
(Santo Agostinho)
Na realidade, todas as coisas, todos os acontecimentos, para quem os sabe ler com profundidade, encerram uma mensagem que, em definitivo, remete para Deus.
(João Paulo II )
A Física moderna leva-nos necessariamente a Deus.
(Arthur Eddington)
Amar alguém significa ver essa pessoa como a Deus a concebeu.
(Dostoievsky)
Deus é a lei e o legislador do Universo.
(Albert Einstein)
Querer colocar em oposição a ciência natural e a religião... só pode ser coisa de gente ignorante nos dois assuntos.
(Paul Sabatier, Prémio Nobel de química de 1953)
É um cientista bem medíocre aquele que pretende poder passar sem fé ou sem Deus!
(Werner Von braun, criador dos foguetes que levaram o homem à lua)
Do meu telescópio, eu via Deus caminhar! A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta.
(Isaac Newton)
A coisa de maior extensão no mundo é o universo, a mais rápida é o pensamento, a mais sábia é o tempo e mais cara e agradável é realizar a vontade de Deus.
(Tales de Mileto)
Existem apenas duas maneiras de ver a vida. Uma é pensar que não existem milagres e a outra é pensar que tudo é um milagre.
(Albert Einstein)